domingo, 28 de setembro de 2014

UM MÊS DEPOIS...


(Convento de Cristo este fim de semana)
... do início do estágio:
* Perdi uns 5 kgs;
* Passei a fazer jornadas ininterruptas de 9 e 10 horas de trabalho;
* Transformei os colegas da brigada de cozinha nas minhas cobaias para as receitas de pão sem glúten;
* Tornei a lavagem das mãos no gesto que mais repito durante o trabalho;
* Descobri que tenho artroses nos polegares (o que vem mesmo a calhar);
* Tenho insónias;
* Uso meias para as varizes;
* Realizei que os cozinheiros são invisíveis para os clientes (sobretudo para os clientes portugueses);
* Consigo ficar com o avental totalmente emporcalhado ao fim de uma hora de trabalho;
* Ao contrário do que era previsível, ainda não parti nenhum prato, nem estraguei equipamentos;
* Tenho três novos livros de cozinha afegã e ainda não tive tempo de testar nenhuma receita;
* Faltam dois dias para passar para o horário da tarde e deixar de acordar com as galinhas.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

ETNOCOZINHA


Concluis que não esqueceste 21 anos de antropologia quando, no primeiro dia do estágio de cozinha, a primeira coisa que te ocorre é fazer trabalho de campo e começas a entrevistar os colegas e a delinear um guião na tua cabeça.

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Sou uma antropóloga que só pensa em comida...
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